domingo, 22 de agosto de 2010

Afrodite ( Vênus ) deusa do Amor e da Paixão

Monte um Altar para Vênus/ Afrodite

Em uma sexta-feira no horário de Vênus ( em fase de Lua Cheia )

Material:

Quartzo Rosa em forma de coração podem ser dois ( um representando o seu e o outro de sua Alma gêmea ).
Rosas cor de rosa duas ( sem espinhos )
Bom Bom Sonho de Valsa dois
Vinho tinto docê
Perfumes de Flor de Laranjeiras, aroma de rosas, jasmim, Absinto...
Velas em forma de coração vermelhas ou velas cor de rosa ( duas untadas com algum dos aromas de absinto, flor de laranjeiras )

Monte tudo em uma mesa ou altar com toalha cor de rosa ou vermelha
Não dê nomes ( tipo peça apenas abertura de seus caminhos no Amor para que venha sua Alma Gêmea Urgente já e já ) Não devemos fazer magias para o Amor visando obrigar outra pessoa a nos Amar, se já tiver alguém e a relação estiver passando por brigas peça a harmonização da relação do casal.

Evoque Afrodite com o hino abaixo

AVE! VÊNUS! AVE!AFRODITE!

Autoria de Sarah Crow ( Witch Crow )



Hino a Ahttp://sagaz.files.wordpress.com/2009/06/afrodite_colors.jpgfrodite

Afrodite!

Você que pisa adiante das ondas

sobre a praia.

Nascida da água

da união do Céu e Terra,

Você que acende

as chamas

de nossas paixões!

Afrodite!

Leve como seafoam,

se movendo

em sensual

ritmo,

sem pressa.

Deusa das alegrias do sexo e amor,

da sensualidade e dos prazeres,

do orgasmo evanescente.

De nossas origens nos faz lembrar,

pois somos todos produtos da união sexual.

De nossas origens nos faz lembrar.

por toda a vida neste planeta

surgido dos mares.

Das suas horas favorecidas do amanhecer e crepúsculo

Você aparece amorosamente,

Você escova a terra com beijos orvalhosos

como dia une a noite

Renove-nos em Seu banho sagrado:

os fluidos de nossos próprios corpos,

a umidade do mar,

a umidade de nossa paixão,

a umidade do útero,

a umidade do oceano de vida.

Nos deixe sentir a inundação

do desejo

e flutuar com

Sua corrente de energia.

E como a corrente de emoções começa a circular

e nossas tensões e inibições desaparecem,

deixe que nos dissolvamos

em Você!

O poder de Sua beleza

é mais que prazer aos olhos.

é poder espiritual,

pulando de nossas profundidades,

prazer físico transmudando

em êxtase!

Prazer não é o fim.

É o meio

para união mística com Você,

Afrodite!

Em Você

nós achamos equilíbrio

entre natural e cultural,

cultivando efêmera beleza

por flores,

por perfumes,

por adornos.

Nos deixe refletir Sua divindade

em nossos próprios egos. Assim

nós nos untamos com ungüentos cheirosos,

nós nos ornamos com flores,

com jóias, com bordados lustrosos.

A sua magia aumenta toda beleza natural,

ainda que faz belezas escondidas evidente

por arte e artifício,

porque é a magia de imaginação

que é Seu!

Criando alegria

magia lustrando,

brilhante e sorridente,

o mistério de amor que procria vida,

o amor que cria algo novo

quando o que era dois

é agora

Um.

Oh!

Afrodite!


Afrodite

http://www.sedentario.org/wp-content/uploads/2008/04/botticelli-birth-venus.jpg

Hino Órfico 54 - A Afrodite
Celeste (Urânia), iluste rainha de risada amorosa, nascida do mar, amante da noite, de um modo terrível; astuciosa, de quem a necessidade [Anankê] primeiro veio, senhora produtora e noturna, dama que a todos conecta; teu é este mundo para se unir com harmonia, pois todas as coisas brotam de ti, ó poder divino. Os triplos Destinos [Moiras] são regidos por teu decreto, e todas as produções se rendem semelhantemente a ti: o que quer que os céus circundem e contenham, toda a produção dos frutos da terra, e o alto-mar tempestuoso, a ti o balanço confessa e obedece a teu aceno, o atendente terrível do brumal Deus [Baco]: Deusa do casamento, charmosa à visão, mãe dos Amores [Erotes], que se delicia em banquetes; fonte de persuasão [Peitho], secreta, rainha favorável, ilustremente nascida, aparente e não-vista: esposa, lupercal, e inclinada a homens prolíficos, a mais desejada, doadora de vida, gentil: a grande portadora do cetro dos Deuses, a quem os mortais em necessidade tendem a se juntar; e toda tribo de monstros selvagens horrendos em correntes mágicas amarras, através do desejo insano. Venha, nascida em Chipre, e incline-se à minha prece, se exaltada nos céus tu brilhas, ou satisfeita com o templo em Síria presides, ou sobre as planícies egípcias teu carro guias, enfeitada de ouro; e perto dessa enchente sagrada, fértil e conhecida por fixar teu domicílio santificado; ou se rejubilando nos litorais cerúleos, próxima a onde o mar com seus rugidos espumantes ondula, os coros de mortais que circundam tuas delícias, ou as belas ninfas, com olhos de brilhante azul cerúleo, satisfeita com os bancos pardos reconhecidos de velhos, para dirigir teu rápido carro dourado de duas parelhas; ou se em Chipre com tua linda mãe, onde as mulheres casadas te louvam a cada ano, e as belas virgens se unem ao coro, o puro Adônis canta tua divindade; venha, toda atrativa, para a minha prece inclinada, a ti eu chamo, com mente sagrada e reverente.

Hino Homérico X - A Afrodite
À da Citéria, nascida em Chipre, eu cantarei. Ela dá gentis presentes aos homens: sorrisos sempre estão em seu amável rosto, e amável é o brilho que se apresenta sobre ele. Eu te saúdo, ó deusa, rainha da bem-formada Salamis e da cinta marinha de Chipre; agracia-me com uma canção de júbilo. E então me lembrarei de ti e de outra canção também.

Hino Homérico VI - A Afrodite
Canto à Afrodite imponente, bela e coroada de ouro, cujo domínio são as cidades cercadas por todo o mar de Chipre. Lá o hálito úmido do vento oeste a fez flutuar sobre as ondas do mar que geme alto em suave espuma, e lá as Horas de fios dourados deram-lhe alegremente as boas-vindas. Elas as vestiram com trajes celeste: em sua cabeça colocaram uma coroa bem tecida de ouro, e em suas orelhas furadas elas penduraram ornamentos de oricalco e ouro precioso, e adornaram-na com colares dourados sobre seu suave pescoço e seus seios brancos como a neve, jóias as quais as Horas de filetes dourados usavam elas mesmas sempre que iam à casa do pai se unirem às danças amáveis dos deuses. E, quando elas a tinham plenamente enfeitado, elas a trouxeram até os deuses, que a saudaram em boas-vindas quando a viram, dando-lhe as mãos. Cada um deles pediu para levá-la para casa e torná-la sua esposa, de tão grandemente deslumbrados com a beleza da Citéria de coroa violeta.
Saúdo-te, deusa docemente premiada, de olhos modesto! Conceda que eu possa ganhar a vitória nesta competição e dirigir a ti a minha canção. E agora eu me lembrarei de ti e outra canção também.
(traduções minhas)

Hino Homérico X - A Afrodite
Ciprogênia Citereia cantarei, que aos mortais
dons melífluos concede: na desejável face
sempre sorri e percorre-lhe a flor do desejo.
Salve, Deusa, de Salamina bem-construída a guardiã
e de toda a Chipre: Concede-me a desejosa canção.
E depois também de ti lembrar-me-ei em outra canção.
(tradução de Rafael Brunhara)

Hino Homérico VI - A Afrodite
Venerável auricoroada bela Afrodite
cantarei, patrona dos muros de toda a Chipre
marinha, onde a ela fluida força de Zéfiro a bafejar
suspende às ondas do undíssono mar
em espuma suave: a ela Horas de áureos laços
acolheram e dispuseram-lhe em imorredouras vestes
e sobre fronte imortal bem feita coroa colocaram
bela, áurea: em suas orelhas perfuradas
flores de oricalco, valioso e áureo;
à volta do tenro colo e peito com luziargênteos
colares em ouro adornavam - com que até as Horas
mesmas de áureos laços estão adornadas quando vão
ao desejável coro dos deuses e à mansão paterna.
E depois que os adornos todos por seu corpo colocaram
conduzem-na aos imortais e eles a veem e saúdam
com as mãos, acolhem e cada qual roga
havê-la por esposa legítima e conduzí-la ao lar
espantados com a formosura de Citereia de coroa violácea.
Salve, de vivazes olhos Deusa doce-mel: concede-me em disputa
levar a vitória, compõe minha canção,
e depois também de ti lembrar-me-ei em outra canção.
(tradução de Rafael Brunhara)

Hino de Safo a Afrodite
De flóreo manto furta-cor, ó imortal Afrodite,
filha de Zeus, tecelã de ardis, suplico-te:
não me domes com angústias e náuseas,
veneranda, o coração,
mas para cá vem, se já outrora -
a minha voz ouvindo de longe - me
atendeste, e de teu pai deixando a casa
áurea a carruagem
atrelando vieste. E belos te conduziram
velozes pardais em torno da terra negra -
rápidas asas turbilhoando céu abaixo e
pelo meio do éter.
De pronto chegaram. E tu, ó venturosa,
sorrindo em tua imortal face,
indagaste por que de novo sofro e por que
de novo te invoco,
e o que mais quero que me aconteça em meu
desvairado coração: "Quem de novo devo persuadir
ao teu amor? Quem, ó
Safo, te maltrata?
Pois se ela foge, logo perseguirá;
e se presentes não aceita, em troca os dará;
e se não ama, logo amará,
mesmo que não queira."
Vem até mim também agora, e liberta-me dos
duros pesares, e tudo o que cumprir meu
coração deseja, cumpre; e tu mesma,
sê minha aliada de lutas.
(tradução do grego por Giuliana Ragusa)


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