quarta-feira, 14 de abril de 2010

2. REIS E RAINHAS KALDERASH.



Mas será que realmente existem reis ciganos? Todos os ciganólogos
ciganos e não-ciganos são unânimes em dizer que não, e que na
organização social e política dos ciganos não há espaço para estas
figuras ridículas.

Em 2002 publiquei um artigo no nº 18 da revista Insight/Inteligência,
com o título "Dos reis ciganos aos presidentes da Nação Romani"
(pp.123-130). Neste artigo cito alguns indivíduos que, nos anos
1930/40, se auto-proclamaram "rei cigano", sendo que o Rei Miguel II
queria criar um estado cigano na Índia; o Rei José pretendia obter um
território cigano no sul da África, e o Rei Janusz pediu a Mussolini
um território na Abissínia. Obviamente não conseguiram nada. O Rei
Janusz virou cinza no campo de concentração de Auschwitz. Todos eles
pertenciam à família kalderash Kwiek. O estranho fenômeno foi
estudado por Ficowski e parece que suas conclusões são válidas ainda
hoje, inclusive no Brasil. Afirma ele: "Cada aspirante ao trono
cigano agia não somente nos seus próprios interesses, mas também para
consolidar e reforçar a posição de seu grupo familiar. (...) Com isto
abriam-se para estes pretensos reis kalderash muitas oportunidades
para oprimir e explorar seus súditos ....O trono cigano tornou-se
extremamente lucrativo".

Em 1992 surgiu um outro kalderash – sempre kalderash – com pretensões
reais, o romeno Ion Cioabha. O Ion auto-proclamou-se Rei dos ciganos
da Romênia, mandou fazer uma corôa de ouro (outros dizem que ele
alugou uma corôa, um cetro, um trono e uma indumentária de rei estilo
Luis XIV na ópera local) e alugou a igreja ortodoxa de Sibiu para uma
elaborada cerimônia de coroação. Mas um primo dele, Iulian Radulescu,
não gostou e auto-proclamou-se Imperador de todos os Ciganos.
Conforme se vê, tantos reis e imperadores ciganos kalderash, e sempre
apenas kalderash, dariam para lotar uma ala inteira de um hospício,
junto com os "Napoleões Bonapartes" não-ciganos. No final desta parte
do artigo informo ainda:

"Apesar de não ter a mínima relevância ou utilidade prática para os
ciganos brasileiros, não posso deixar de mencionar pelo menos uma
dinastia com utópicas pretensões "reais" também no Brasil. A revista
avulsa "Magia Cigana", de 1992, apresenta um retrato multicolorido
da "família real por herança" Stanescon, obviamente kalderash, e
aparentemente com pretensões de perpetuar esta sua "realeza" dourada:

"No final do século passado, o Rio de Janeiro recebia um cigano da
tribo kalderash chamado Nicolas Stanescon (ou Rhitsa). Ele vinha
chefiando cerca de sessenta famílias e mais tarde, na época da II
Guerra, trouxe outras 35. Respeitado por seu povo, tornou-se uma
espécie de rei – um prestígio que, ao morrer, transferiu à esposa,
Yordana. Dessa forma começava uma fase de lideranças femininas no clã
comandado pelos Stanescon, que perdura até hoje. Com a morte de
Yordana, considerada uma rainha, o "poder" passou para a sua filha
mais velha, Lhuba Stanescon, que ainda o exerce. Mas já tem
herdeira certa: a filha mais velha, Mirian Stanescon Batuki
Siqueira ......... " .

"Já vimos que na Europa existiram autoproclamados "reis ciganos", que
todos tiveram um fim melancôlico, mas nunca uma "rainha", algo
inconcebível numa sociedade patriarcal e machista como é a sociedade
cigana .... Falar de "rainhas ciganas" é como falar de cachaça sem
álcool.

"Não há registro de que estes auto-proclamados reis e rainhas do clã
Stanescon tenham proposto ou feito algo em benefício de todos os
ciganos brasileiros, a quase totalidade dos quais ignora por completo
a existência desta "realeza" brasileira, que existe apenas na
fantasia da própria "rainha" e de seus familiares".

Termina aqui a parte do meu artigo que trata de reis e rainhas
kalderash, publicado pela revista Insight/Inteligência que se auto-
intitula "a melhor e menos conhecida revista do Brasil". Mas
certamente é conhecida no Ministério da Cultura. Pouca gente, apenas
algumas mil pessoas, devem ter lido este meu artigo, que também está
disponível na internet.

Lembro que na capa de um livro publicado pela Mirian Stanescon, em
1999, ela se auto-intitula "princesa cigana kalderash", ou seja,
filha de um rei ou de uma rainha kalderash. Freud explica.

Do etno-egocentrismo à ego-idolatria é apenas um pequeno passo e
Mirian Stanescon chega a um ponto que até Freud teria dificuldade de
explicar. Por achar que todos os baralhos ciganos hoje existentes são
uma porcaria, ela inventou um novo baralho, Lila Romaí, "o verdadeiro
oráculo cigano". Ou seja, todos os outros não são verdadeiros.
Neste "verdadeiro", e obviamente único verdadeiro, oráculo cigano,
publicado no seu livro de 1999, a primeira carta apresentada é a
de "Chaule Dieuleske – O Filho de Deus", que vem a ser "a mais
importante das cartas do baralho cigano". E quem está representado
nesta carta? Jesus e ela mesma, a Mirian! Ela informa: "Retratei a
imagem de Jesus Cristo de acordo com a visão que tive aos quatorze
anos: a menina ajoelhada aos seus pés sou eu com uniforme do Colégio
Afrânio Peixoto, onde eu estudava. Confesso que na época não entendi
direito o que Ele queria dizer ao mostrar-me Seu coração apontando a
pomba branca no vitrô da Igreja de Santo Antônio, em Nova Iguaçú".
Ou seja, a Mirian teve contato pessoal com Jesus. Bem, o significado
da tal pomba, Freud saberia explicar muito bem.

Não sei por que Nova Iguaçú não se transformou então numa nova
Fátima, ou numa nova Lourdes, com a santa cigana Mirian falando
diretamente com Jesus, em não sei quantas outras visões, e com altos
lucros para seus familiares: fotografias, estatuetas da Mirian em
gêsso (diversos tamanhos, em branco ou coloridas), medalhinhas,
camisetas, bonés, velas, e não sei o que mais, tudo abençoado pela
santa Mirian. Além de cobrando caríssimo por entrevistas ou para
pessoas que pessoalmente quisessem tocar a santa Mirian.
Infelizmente, o milagre não aconteceu. Talvez faltasse uma virgem
Maria no baralho da santa cigana Mirian. Um erro imperdoável, até
para Jesus.

OS KALDERASH E OS "OUTROS CIGANOS"

OS KALDERASH E OS "OUTROS CIGANOS"

OS KALDERASH E OS "OUTROS CIGANOS"; REIS E RAINHAS KALDERASH;
CIGANOLOGIA OU ROMOLOGIA?; TEORIA DA CULTURA E A PRÁTICA DA CULTURA
KALDERASH.

Frans Moonen

Antropólogo e Ciganólogo



1. OS KALDERASH E OS "OUTROS CIGANOS".

Logo na "Introdução" do meu livro sobre ciganos na Europa escrevo
que: "Muitos ciganólogos têm observado que os Ciganos Rom, e entre
eles em especial os Lovara e os Kalderash, costumam auto-classificar-
se como autênticos, verdadeiros, nobres, aristocratas, de primeira
categoria, sendo todos os outros apenas ciganos espúrios ou falsos
ciganos. Infelizmente, esta atitude discriminatória (dos próprios
ciganos) é assumida também por muitos gadjé (não-ciganos) que
realizam estudos ou trabalhos práticos entre os ciganos, ou por
legisladores ou membros de organizações ciganas e pró-ciganas", ou,
como acrescentaria hoje, em GT´s sobre Culturas Ciganas. E mais
adiante concluo: "Quanto à suposta autenticidade e aristocracia dos
Kalderash ou Lovara, subscrevo a afirmação de Williams que considera
inadmissível a distinção entre "verdadeiros" ciganos, aos quais se
atribue uma origem exôtica e riqueza cultural, e "os outros", que
seriam apenas marginais no mundo cigano. Ou seja: não existem ciganos
autênticos e ciganos espúrios: os Rom, Sinti e Calon possuem inúmeras
auto-denominações, falam centenas de línguas ou dialetos, têm os mais
variados costumes e valores culturais, são diferentes uns dos outros,
mas nem por isso são superiores ou inferiores uns aos outros".

No Brasil, os Kalderash chegam até a negar a ciganidade dos Calon.
Carlos Hoffman, na sua dissertação "A alma roubada", de 1992, informa
que teve contato com Kalderash no sul do país, e um deles lhe
disse: "Nós somos Kalderash .... Nos Mordovais e nos Korashano os
homens são vadios e somente as mulheres trabalham com quiromancia. E
os Calons não são ciganos". Ao que Hoffman acrescenta: "Penso que os
ciganos (Kalderash) são mais que etnocêntricos, eles são etno-
egocêntricos. Isto porque, nos diversos momentos em que os observei,
são suas idéias ou intenções que devem prevalecer sempre, não
importando as do "outro"" (p.32).

Lamentavelmente, no dia 21 de fevereiro de 2006, dia do lançamento
oficial do GT Culturas Ciganas, pelo Ministério da Cultura, em
Brasília, pude observar pessoalmente que esta atitude abominável
também existe em outras partes do Brasil. À noite, quando cerca de
dez participantes estavam jantando no restaurante do seu hotel (com a
presença inclusive da Sra. Oraida Abreu, da SEPPIR), a rom-kalderash
Mirian Stanescon chegou a propor ao rom-matchuwaia Claudio
Iovanovitch que os Calon fossem excluídos do GT Culturas Ciganas,
porque estes não são, ou não seriam mais, ciganos. Seriam apenas uns
vagabundos se dizendo "ciganos". E isto na presença de vários Calon.
A idéia foi imediatamente rejeitada por Claudio Iovanovitch que
afirmou que também os Calon são ciganos e em hipótese alguma poderiam
ser excluídos.

Sei, pelo experiência própria, que em Curitiba o Claudio Iovanovitch,
meu amigo há mais de dez anos, sempre defendeu também os Calon. Mas
a auto-proclamada "princesa cigana kalderash" e futura "Rainha dos
ciganos do Brasil", Mirian Stanescon continuou exigindo a exclusão
dos Calon. Ou seja, queria excluir os já excluídos brasileiros
ciganos calon. A suposta "realeza" de Mirian Stanescon explicarei
daqui a pouco, mas também contarei que, além de "princesa", também já
foi outras coisas na vida.

Esperava que no dia 16 de março, logo no início da 1ª Reunião do GT
Culturas Ciganas, este fato fosse denunciado por algum dos ciganos
presentes, mas isto não aconteceu. E neste GT sou apenas um humilde e
insignificante "colaborador eventual" não-cigano, que a qualquer
momento pode ser descartado, e certamente logo será descartado após o
que vou falar hoje. Na tarde do dia 16 de março não tinha mais
sentido eu, pessoalmente, falar do assunto, porque a reunião se
esvaziou cedo, inclusive com a retirada de Claudio Iovanovitch. Por
isso o faço hoje, porque considero o fato de extrema gravidade.
Porque se, algum dia, os Calon forem excluídos, será o fim deste GT.

Os Kalderash são tão arrogantes, e tão pedantes e etno-egocêntricos,
que somente entre eles surgiram alguns indivíduos se auto-
proclamando "Rei dos Ciganos" e, imaginem só, até um "Imperador de
todos os Ciganos", e até uma "Rainha dos ciganos do Brasil".

Devemos prever o futuro?

http://www.abril.com.br/imagem/bola-cristal-cigana.jpg

Meus queridos amigos gostaria de abordar aqui um tema que tem muitas controvérsias,

Até que ponto nos é permitido adentrar na esfera do tempo e prever o futuro.

Imaginem que se fosse para saber o dia de amanhã nós já acordaríamos com todo um roteiro do que ia nos acontecer ao longo do dia, já dizia o grande mestre Jesus:

"Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal." Mt 6:34

Por tanto meus amigos eu vos levo a fazer uma reflexão a respeito da consulta de oráculos de forma viciosa, posso citar aqui inúmeros casos de pessoas conhecidas que não passavam um só dia sem consultar as cartas e que tiveram suas vidas arruinadas, não conseguiam tomar uma decisão se quer sem antes consultar algum tipo de oráculo.

Os oráculos só devem ser consultados em casos extremos ou para pedir uma direção.

Vou pegar como exemplo a meteorologia onde se é feita a seguinte previsão do tempo:

Tempo no Momento :Temperatura: 26°C,Pressão:1022hPa, Direção do Vento: NNE Intensidade do Vento: 8nós,Condição: Muitas nuvens ,Umidade: 74% ,Visibilidade: 9999 .

Mais assim como o tempo pode mudar a qualquer momento, o futuro também não está definido, isso porque temos o nosso livre arbítrio. Então dizer que previsões de futuro são uma ciência exata seria burrice, e quem vive do dia de amanhã, não planta nada no presente. Ficar sentado(a), fazendo previsões para saber se amanhã vai ou não arrumar um namorado pode até atrasar a chegada do mesmo em seu destino ou mesmo cortar coisas que estão por vir, deixa ver se consigo me fazer entender.

A atmosfera para se ler a sorte e tanto quem vai fazer a previsão devem está o mais limpo possíveis , ao dispor as cartas, búzios ou qualquer outro oráculos abrimos portas e janelas por onde passam todos os tipos de energias, podendo ser uma passagem fácil aos zombeteiros, muitas vezes algo de muito rui que não era para acontecer na vida daquela pessoa acaba acontecendo porque ela foi mexer onde não devia, entendem? Espíritos atrasados podem fazer com que aquilo que está sendo mostrado aconteça , é por esse motivo que a pessoa que dispõe do oráculo deve ser alguém que mantém a mente limpa e em constante estado de vigília , para não se deixar influencia por interferências astrais. Alguém aqui vai ao médico todos os dias fazer diagnósticos da saúde? Claro que não, é a mesma coisa, consultar os oráculos meus amigos só em casos extremos e mesmo assim cientes de que tudo pode mudar de acordo com seus pensamentos. É claro que pessoas que vivem de dar consultas com oráculos podem não gostar muito do que estou falando, mas falo isso porque tive clientes meus que vinham em minha casa toda semana, e tive que chegar para essa pessoa e dizer: “Fulano, não há a necessidade de você vir aqui me pagar para abrir cartas para você toda semana, até porque nem mesmo tempo você deu para que as profecias sem cumprissem.” Se eu fosse outra poderia até achar muito bom, toda semana ter aquele dinheiro das consultas que dava garantido, mas não achei que isso seria honesto para com aquela pessoa.

Então tomem cuidado e estejam alertas para não se tornarem escravos dos oráculos porque isso é pior que masturbação.

Autora

Sarah Crow ( witch Crow )
PAX DEORUM

sexta-feira, 26 de março de 2010

MAGIAS PARA AMARRAR PESSOA AMADA FUNCIONAM MESMO?

MAGIAS PARA AMARRAR PESSOA AMADA FUNCIONAM MESMO?

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2Xs7r_g50vyNy1lHOGgv16I7FohAIXs6HQhYC-yi1i8F_GuDPv4pZq0-QX2UsJYGwh5RZaXzV1LoOyebnCCHCQ22JX8jlUtw8hTDzru-iH9xB2DRPpxM2KATZr3Q5cdF-FfXnF4TYAxk/s400/Corao-preso.jpg


Bom, assunto esse também muito comum em listas, mas que é sempre bom está refrescando algumas memórias, visto que depois do ultimo debate aqui na lista , ainda ontem me veio uma aqui em casa para ser atendida que caiu no golpe da galinha que morre se debatendo, rsrs e olha que já era gente que eu cansei de avisar....
Mas em fim, quem sofre por gosto não cansa.

Agora vejamos, magias para o amor funcionam? essas que vemos na net de amarração...
Minha resposta é que esse tipo de "rezas", "orações", "mandingas", "simpatias", podem até surtir algum efeito se a pessoa no caso a vitima estiver enfraquecida, mais depois que o encanto acabar a magia vira contra o feiticeiro SEM DÚVIDA! E o que teremos é uma relação de sofrimentos, traições , mentiras e pode no pior dos casos acabar até de forma bem trágica.
Não vale a pena prender ou amarrar ninguém a você, pois essa pessoa não estava destinada a ficar em sua vida e é por isso que se foi embora é porque não era para ser SEU/A! O verdadeiro Amor é livre, ele não tem amarras.
Essas rezas e orações de net para "amarrar" o Amor acarretam maldições a quem faz uso delas, a pessoa que faz uso desse tipo de magias muitas vezes está cortando algo melhor que estava para entrar em seus caminhos lá na frente, mas por puro capricho, egoísmo, falta de capacidade de conquistar por seus próprios meios ou por não ter fé e não saber esperar , usa desses artifícios baixos para prender o outro ser.
Por tanto, quem for fazer uso disso tenha sempre em mente que: QUEM SEMEIA VENTOS, COLHE TEMPESTADES!

O Amor não se prende se conquista




PAX DEORUM


Bruxaria Eclética

http://br.groups.yahoo.com/group/bruxariaecletica/

Companhia dos Gatos yahoo lista
Santa Sara Kali: http://br.groups.yahoo.com/group/santasarakali/?yguid=118036214
Tudo que desejares a mim eu vos desejo em DOBRO!REDOBRADO! E TRIPLICADO!
)0(

quinta-feira, 11 de março de 2010

Significado de "Blessed Be"



Por Helora, filha de Aine


Originariamente, o "Blessed Be" é a forma contraída de um cumprimento ritual wiccano (Gardneriano/Alexandrino, principalmente, mas usado por todos os sub-grupos de wicca), usado com formalidade e intimidade. É também chamado de Beijo Quíntuplo (Five-fold Kiss). O cumprimento é realizado entre o Sacerdote e a Sacerdotiza do Coven, ou pelos membros do Coven entre si, mas apenas entre homens e mulheres, pois é a saudação do feminio pelo masculino e vice-versa.

A Sacerdotiza e o Sacerdote ficam frente a frente. O Sacerdote ajoelha-se diante dela, e beija seus pés, dizendo: "Abençoados sejam (blessed be), teus pés, que e conduzem pelo Caminho".
Depois, beija seus joelhos, dizendo: "Abençoados sejam teus joelhos, que se dobram diante do altar".
Depois, beija a região do útero dela, dizendo: "Abençoado seja teu ventre, que propaga a vida".
Depois, beija seus seios, dizendo: "Abençoados sejam teus seios, que nutrem a vida, formados em beleza".
Depois, beija seus lábios e diz: "Abençoados sejam teus lábios, que proferem os Nomes Sagrados". Os dois se abraçam.

Então, a sacedotiza ajoelha-se diante dele, beijando-o nos pés, joelhos, o falo, peito e lábios, dizendo: "Abençoados sejam teus pés, que te conduzem pelo Caminho. Abençoados sejam teus joelhos, que se dobram diante do altar. Abençoado seja teu falo, que a tudo fertiliza. Abençoado seja teu peito, formado em força. Abençoados sejam teus lábios, que proferem os Nomes Sagrados" (conforme beija cada local). Os dois se abraçam.

Portanto, ao cumprimentar outra pessoa com a forma "Blessed Be", concede-se ao outro exatamente um beijo quíntuplo. Ele não deve ser oferecido a qualquer um, mas usado criteriosamente. É representante de confiança, intimidade e reconhecimento sagrado.

Aigh vie dhuit! (Bênçãos de fortuna e sorte a vocês!)